Macacada, há quanto tempo! 2008 passou e eu estive ocupado com tarefas do trabalho. Mas já estou de boa novamente. Enchendo a cara em dia de semana e vagabundando por aí pra variar. Afinal, estou com os ovos pro ventilador, de férias.

As primeiras horas de
2009 foram marcadas por um banho de piscina embriagado e frio em casa, muita cerva e outras cocitas. O sol ainda despertava quando pegávamos a estrada
eu, Rayo, Beto e seus pais Roberto e Daguinha. Num Uno alugado, a gente partia para praia de Canoa Quebrada no Ceará.
Cinco horas de estrada depois e lá estávamos nós com aquela vista linda de cima das
falésias de Canoa. Procurando um lugar pra acampar, acabamos por achar um quartinho muito bom por uma pechincha. Deu pra acomodar a turma toda e de sobra ainda tinha uma geladeira pra gente despejar as biritas.
Falésias, mar azul esverdeado, muita gente, jangadas e jegues pra passeio, barraquinhas estilizadas erguidas com madeira, assim era Canoa, praia bonita, mas que perde pra nossa Pipa e sua praia do amor e adjacências.

Pra manter o hábito, toda manhã a gente se reunia na praia pra pegar um solzinho, tomar aquele banho de mar, ver
bundas, comer uns pastéis de camarão, arraia e
beber umas cervas na maior paz, com vento no rosto e sem nenhum aperreio.
Da praia a gente subia pra rua principal e almoçava. Às vezes churrasco, outras um prato feito do bom pra não gastar tanto. Por sinal, Canoa apresenta uma variedade interessante de bares e restaurantes. Tem pra todos os gostos e bolsos. Desde refinados pratos de culinária gringa até PFs por modestas seis pratas.
De bucho cheio, nada melhor que uma deitada, para alguns, para outros, mais birita. Acompanhar o fim de tarde na praia de frente pro mar é a pedida. Curtir um
reggae em certas barraquinhas, dar uma sacada na fauna de pessoas e pra não ficar de cara, fazer a cabeça na maior tranquilidade.

À noite as coisas pegam fogo. O movimento é grande e nesse quesito a nossa Pipa perde pra Canoa. Gente de todas as tribos passam pela rua principal – sabe-se deus por que chamada de
Broadway – em busca de diversão, e encontram. Reggae, forró, dance, vários ritmos se misturam pela rua que a partir das dez da noite está bastante lotada. Pra beber, vários barzinhos estilizados oferecem drinques interessantes.
Apesar dos vários ritmos,
Bob Marley lá é rei. E pra curtir um Reggae do caralho, com muita gente doida, à beira mar e com uma fogueira criando um clima muito foda de lual, a parada é descer por entre as falésias para o
Freedom Bar, porque esse é O Bar de Canoa.
Pois é, foram quatro dias conhecendo Canoa e suas quebradas. Voltei de lá satisfeitíssimo e com o compromisso de retornar pra poder curti de forma mais alucinada, porque vale a pena. A empolgação pra contar tudo com os mínimos detalhes é grande, mas na boa, nenhum discurso será melhor que uma sacada
in loco.